INTRODUÇÃO
Todas
as grandes religiões do mundo se originaram na Ásia e três delas, Judaísmo,
Cristianismo e Islamismo, em uma área relativamente pequena da Ásia Ocidental.
Igualmente notável é a concentração de grandes líderes espirituais em
diferentes partes do mundo no século 6 a .C, ou em um período próximo.
Foi à
época de Confúcio e talvez de Lao-Tsé, na China; de Zoroastro, na Pérsia; de
Gautama, o Buda, na Índia; do maior dos profetas hebreus, chamado o segundo
Isaías ( Isaías 40 - 55); e de Pitágoras, na Grécia.
É
possível que o aparecimento de civilizações que se diziam universais desse
origem a religiões universais; ou então as novas religiões eram umas reações às
tensões nas sociedades existentes e à necessidade de uma saída espiritual e uma
fé que transcendesse um politeísmo supersticioso. De qualquer forma, o movimento
em direção a única realidade espiritual coincidiu com a procura dos pensadores
gregos de um princípio único que explicasse o mundo material.
Entre
as principais religiões monoteístas ( que acreditam em só Deus ) do mundo estão o Judaísmo,
o Cristianismo ( que se divide em três ramos - Catolicismo, protestantismo e
Igreja Ortodoxa) e o islamismo. Das religiões politeístas orientais (que cultuam
vários deuses), destacam-se o hinduismo, o budismo, o confucionismo, o
xintoísmo e o Taoísmo. O xamanismo está presente na Ásia, na Oceania e na
América do Norte. No Brasil são importantes ainda a Umbanda e o Candomblé,
cultos de origem africana e o espiritismo, em especial a corrente Kardecista.
DEFINIÇÃO DE RELIGIÃO - Crença na existência de um ou
vários seres superiores que criam e controlam o cosmo e a vida humana e que,
por isso, devem ser comum o reconhecimento do sagrado e da dependência do homem
para com poderes sobrenaturais. A prática religiosa tem por objetivo prestar
tributos e estabelecer forma s de submissão a esses poderes. A adesão a uma
religião implica a freqüência a seus ritos e a observância de suas prescrições.
JUDAÍSMO
Primeira
Religião monoteísta da humanidade. Cronologicamente é a primeira das três
religiões originárias de Abraão ( As outras são cristianismo e o Islamismo ).
Tem origem no pacto que teria sido firmado entre Deus e os hebreus, fazendo
destes o povo escolhido.
Possui
forte característica étnica, na qual nação e religião se mesclam. Existem
atualmente cerca de 135 milhões em Israel.
. No
Brasil segundo o IBGE, havia cerca de 86 mil em 1991. Os Judeus eram um povo
pouco numeroso que, segundo a tradição; mudou da Mesopotâmia para a Palestina.
Sua História documentada começou com a fuga à opressão no Egito, seguindo o líder
Moisés. Eles atribuíram tal fuga a um ser divino chamado Jeová ou o Senhor, com
quem fizeram aliança de que seriam o seu
povo e ele seria o seu Deus, aliança associada às exigências simples, mas
profundamente morais do Dez Mandamentos, os fundamentos da Tora ou Lei. A princípio,
tratava-se de um povo único, marcado por leis sobre alimentação, circuncisão e
outros costumes religiosos. O fato de ser Jeová um deus que os adotara do
exterior carregava as sementes do universalismo e uma série de profetas
mantiveram o desafio da probidade ética e religiosa.
Os
Judeus sofreram continuamente a dominação política e militar de outros povos e
a conseqüente diáspora. Levou-os a grande parte do Mediterrâneo e também para
leste. Mais tarde, como resultado da perseguição aos cristãos, os judeus
migraram para locais ainda mais distantes.
Livros Sagrados - O texto da Bíblia Judaica é fixado
no final do século I. Divide-se em três livros: Tora, a escritura sagrada, os Profetas
( Neviim) e os Escritos ( Ketuvim). A Tora, ou Pentateuco, reúne o Gênese, o Êxodo,
o Levítico, os Números e o Deuteronômio. Ela e Os Profetas são escritos antes
do exílio na Babilônia, os textos de Os Escritos, depois. No início da Era Cristã,
as tradições orais são registradas no Talmude, dividindo em quatro livros:
Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários.
Manuscritos do Mar morto - Entre 1947 e 1956 são descobertos nas
cavernas de Qumrân, no Mar Morto, os mais antigos fragmentos da Bíblia Hebraica,
escondido pela tribo judaica dos essênios no século I. Nos 800 pergaminhos
escritos entre 250 a .C
e 100 d.C , aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa dos essênios,
revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo. Alguns
textos são muito semelhantes aos Evangelhos do Novo Testamento e se referem a práticas
que lembram a Santa Ceia o Sermão da Montanha e a Cerimônia do batismo. São
considerados um dos principais achados arqueológico da história.
Práticas e Festas Religiosas - Os rabinos são pessoas habilitadas a
comentar textos sagrados e a presidir cerimônias religiosas que acontecem nas
sinagogas. O símbolo do judaísmo é o Menorá, candelabro sagrado com sete
braços. As Festas religiosas são definidas pelo calendário lunar e, por isso,
têm datas móveis. As Principais são: Purim - Comemora-se a salvação de um
massacre planejado pelo rei Persa Assucro. A Páscoa (Pessach) celebra a libertação
da escravidão egípcia, em 1300
a . C. Shavuót - Homengageia a revelação da Torá ao povo
de Israel, em aproximadamente 1300
a . C. Rosh Hashaná - é o Ano-Novo dos Judeus.
O ano
judaico é contado de Setembro de 1998 - é o 5758 (graus) da criação do Mundo. A
partir de Rosh Hashaná começam os dias temerosos, em que se faz um balanço do
ano terminado.
Eles
culminam no Vom Kipur, dia do perdão, quando os judeus fazem um Jejum de 25
horas para purificar o espírito.
Sucót - Rememora a peregrinação pelo
deserto, após a saída do Egito. Chanucá de Jerusalém, no século V. a.C. O
Simchat Torá - comemora a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.
CRISTIANISMO
Última
grande religião mundial antes, do islamismo, originou-se na Palestina. Pouco se
sabe sobre seu fundador, Jesus de Nazaré, antes de, aos 30 anos, começar a
pregar que. o reino de Deus está próximo., mensagem aguardada então por muitos
judeus.
Seu
país, anexado formalmente por Roma em 6 d. C., estava em conflito e possuía
muitas seitas, algumas basicamente espirituais ( como os essênios), outras
políticas (como os depois chamados zelotes), a prometida chegada do Messias, ou
salvador, para libertá-los. A princípio, as multidões seguiram Jesus, vendo nele
esse Messias. Mas as autoridades judaicas perceberam que sua autoridade estava
ameaçada pela mensagem de Jesus que, após pregar por três anos, foi entregue ao
procurador romano e crucificado como revolucionário. A nova fé mostrou-se tenaz,
apesar da morte prematura de sue fundador. Os discípulos de Jesus, e mesmo o líder,
Simão Pedro (a Pedra), haviam abandonado Jesus, mas sua fé foi restituída pela Ressurreição:
Jesus teria aparecido perante eles após a morte para que anunciassem as boas
novas sobre o poder supremo de Deus. Esta revelação foi, a princípio,
apresentada em um contexto puramente judaico.
Não se
sabe se Jesus acreditava que Deus o havia enviado para converter os gentios.
Coube a Paulo, um judeu convertido de Tarso, mostrar o poder da extensão do
apelo do cristianismo ao pregar nas Ilhas do Egeu, na Ásia Menor, Grécia,
Itália e talvez Espanha. As comunidades judaicas existiam todas as áreas e eram
alvo dos pregadores cristãos. Os ensinamentos de Jesus despertavam o interesse
dos pobres e humildes, que encontravam no reino de Deus uma mensagem de
esperança. O número de convertidos cresceu, introduzindo-se rapidamente nas
classes instruídas e de forma mais significativa nas massas urbanas do que no
campo, que há tempos mantinha crenças pagãs. A Antioquia -. o berço do
cristianismo gentio. - influenciou o norte e o leste do Império. Em algum momento
antes de 200, Edessa tornou-se um baluarte cristão e igrejas do século 1 eram
fundadas no Ocidente em Pozzuoli, Roma e talvez Espanha; no século 2, as
províncias orientais do Império tinham muitas igrejas que se espalharam no vale
do Reno e norte da África. Apesar da repressão e perseguição conversões
prosseguiram. A recusa dos Cristãos em cultuar os imperadores, servir de
magistrados ou carregar armas tornavam os suspeitos. Mas suas crenças não atraíam
apenas os oprimidos: por volta de230, a Igreja tinha adeptos no palácio e altos
postos do Exército. A reação pagã causou mais perseguições em 151 e em 303. Aos
poucos, os que acreditavam na Segunda vinda de Cristo perceberam que não se
tratava de algo iminente e, no fim do século 3 e início do século 4, a dispersão das igrejas
exigia estruturas que mantivessem a disciplina e protegessem a pureza doutrinária.
A autoridade residia na Bíblia e na tradição da adoração e dos sacramentos salvaguardados
pelos bispos (supervisores), responsáveis pelo clero.
A
doutrina baseia-se no anúncio da ressurreição de Cristo, na promessa de
salvação e vida eterna para todos os homens e na mensagem de fraternidade.
Bíblia Cristã - Ë composta do Antigo e do Novo
Testamento num total de 73 livros, para os Católicos, e 66, para os
protestantes.
O
Antigo Testamento trata da lei judaica, também chamada de Torá. O Novo
Testamento contém textos posteriores à morte de Cristo, entre eles, os quatro Evangelhos,
a principal fonte sobre a vida de Jesus. Os outros textos são os Atos dos
Apóstolos, as Epístolas e o Apocalipse.
Festas
Religiosas - As principais festas Cristãs são o Natal, em 25 de Dezembro, que
comemora o nascimento de Cristo; a Páscoa, no Domingo da primeira lua cheia de
outono ( Hemisfério sul), que celebra a ressurreição de Cristo; e Pentecostes,
50 dias após a Páscoa, quando é recordada a descida do Espírito Santo. No
Domingo seguinte ao de Pentecostes, os Cristãos homenageiam a Santíssima
trindade ( Pai, Filho e Espírito Santo). O dia dos Reis, 6 de Janeiro lembra a
visita dos três reis Magos ( Gaspar, Melchior e Baltasar) ao menino Jesus, em
Belém.
Catolicismo
Um dos
ramos da religião Cristã. Reconhece o papa como autoridade máxima e venera a
Virgem Maria e os Santos. O termo Católico vem do grego Katholikos, universal.
A adoção desse nome vem da idéia de uma igreja que pode ser aceita e levar a
salvação a qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo.
A
missa é o principal ato litúrgico e por meio da aceitação dos sacramentos o
católico reafirma sua fé. A história do Catolicismo está associada à expansão
do Império Romano e ao surgimento de novos reinos em que este se divide. Sua
difusão se vincula ao desenvolvimento da civilização ocidental e ao processo de
colonização e aculturação de outros povos. Hoje o Catolicismo possui 1 bilhão
de Adeptos.
Igreja Católica - A sede da Igreja Católica fica no
Vaticano, um pequeno Estado independente no centro de Roma, Itália.
Liturgia Católica - As missas são rezadas em latim até
a década de 60 quando o Concílio Vaticano II autoriza o uso da língua. Os sacramentos
rituais são batismo, eucaristia, crisma ( ou confirmação da fé), penitência (
ou confissão), matrimônio, ordenação e unção dos enfermos. O casamento de
sacerdotes é proibido desde a Idade Média, salvo em algumas igrejas orientais
unidas a Roma ( por exemplo, a Maronita). As mulheres não são admitidas no
sacerdócio ordenado.
Igreja
Ortodoxa
Igreja
que resulta do cisma ocorrido no catolicismo em 1054, quando o Império
Bizantino rejeita a supremacia de Roma, patriarcado do Ocidente. Até então,
duas grandes tradições convivem no interior do cristianismo; a latina, no
Império Romano do Ocidente, com sede em Roma, e a bizantina, no Império Romano
do Oriente, com sede em Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul, Turquia).
Divergências Teológicas e políticas causam a ruptura entre as duas Igrejas, que
se excomungam mutuamente, condenação só revogada em 1965 pelo papa Paulo VI e
pelo patriarca Athenágoras I. A Igreja Ortodoxa ou Igreja Cismática Grega é
menos rígidas nas formulações dogmáticas e na hierarquia e também valoriza a
liturgia. O Cristianismo Ortodoxo ( reta, opinião em grego) tem originalmente quatro
sedes ( patriarcados). Jerusalém, Alexandria, Antióquia e Constantinopla. Mais
tarde são incorporados os patriarcados de Moscou, de Bucareste e da Bulgária,
além das igrejas autônomas nacionais da Grécia, da Sérvia, da Geórgia, de
Chipre e da América do Norte. Todas as Igrejas Ortodoxas têm diferenças
políticas e religiosas. Possuem, no total, cerca de 174 milhões de fiéis em
todo o mundo.
Liturgia do Cristianismo Ortodoxo - Os rituais são cantados sem instrumentos
musicais. São proibidas imagens esculpidas de santos ,exceto o crucifixo e os
ícones sagrados . Os sacramentos são os mesmos da Igreja Católica e reconhecidos
reciprocamente. Os ortodoxos não admitem o purgatório nem a superioridade e a
infabilidade do papa. Também rejeitam a doutrina católica da Imaculada
Conceição, porque, segundo eles, esse dogma não faz parte da narrativa Bíblica
e é contrário à doutrina tradicional do pecado original. A assunção da Virgem Maria,
porém é aceita, com base na afirmação formal dos livros litúrgicos.
Os graus de ordem na Igreja Ortodoxa
são três: Diácono,
padre e Bispo. Os padres e diáconos recebem Títulos honoríficos (arquimandrita,
ecônomo, arquidiácono), que não conferem primazia espiritual ou administrativa.
Os padres podem casar-se (antes da ordenação), mas não os monges.
ISLAMISMO
Religião
Monoteísta baseada nos ensinamentos de Maomé ( chamado O Profeta), contidos no
livro sagrado islâmico, o Alcorão.
A
palavra Islã significa submeter-se e exprime a submissão à lei e à vontade de
Alá (Allah, Deus em Árabe). Seus seguidores são chamados muçulmanos. Muslim, em
Árabe, aquele que se submete a Deus. Fundada onde hoje é a Arábia Saudita,
estima-se que reúna mais de 1 bilhão de fiéis (18% da população mundial, em
especial no norte da África, no Oriente Médio e na Ásia). É a Segunda maior
religião do mundo, atrás apenas do cristianismo.
No
Brasil, segundo estimativa da Mesquita Islâmica de São Paulo há cerca de 1
milhão de muçulmanos Maomé - O nome Maomé (570 -632) é uma alteração hispânica
de Muhammad, que significa digno de louvor. O Profeta nasce em Meca, numa
família de mercadores, começa sua pregação aos 40 anos, quando, segundo a
tradição, tem uma visão do arcanjo Gabriel, que lhe revela a existência de um
Deus único. Na época, as religiões da península Arábica são o cristianismo bizantino,
o judaísmo e uma forma de politeísmo que venera vários deuses tribais. Maomé passa
a pregar sua mensagem monoteísta e encontra grande oposição. Perseguido em Meca,
é obrigado a emigrar para Medina, em 622. Esse fato, chamado Hégira, é o marco
inicial do calendário muçulmano. Em Medina, ele é reconhecido como profeta e legislador,
assume a autoridade espiritual e temporal, vence a oposição judaica e
estabelece a paz entre as tribos árabes.
Quase
dez anos depois, Maomé e seu exército ocupam Meca, sede da Caaba, centro da
peregrinação dos muçulmanos.
Maomé
morre em 632 como líder de uma religião em expansão e de um Estado Árabe em via
de se organizar politicamente.
Livros Sagrados - O alcorão (do árabe Al-qur.ãn,
leitura) é a coletânea das diversas revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. É dividido em 114
suras (capítulos) , ordenadas por tamanho. Seus principais ensinamentos são a
Onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações
entre as pessoas. Neles estão incorporados elementos fundamentais do judaísmo e
do cristianismo ,além de antigas tradições religiosas árabes. A Segunda fonte
de doutrina do Islã a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos Ahadith (
ditos e feitos do profeta) .
Preceitos Religiosos - A vida Religiosa do Muçulmano tem
práticas bastante rigorosas. Ele deve cumprir os chamados pilares da religião.
O primeiro é a Shadada ou Profissão de fé: Não há deus e sim Deus. Maomé é o
profeta de Deus. Ela deve ser recitada pelo menos uma vez na vida , em voz
alta, com pleno entendimento de seu significado. O segundo pilar são as cinco
orações diárias comunitárias ( Slãts), durante as quais o fiel deve ficar ajoelhado
e curvado em direção a Meca. Às sextas-feiras realiza-se um sermão a partir de
um verso do Alcorão, de conteúdo moral, social ou político. O terceiro pilar é
uma taxa chamada Zakat. Único tributo permanente ditado pelo Alcorão, é pago anualmente
em grãos, gado ou dinheiro. Deve ser empregado para auxiliar os pobres, mas
também para o pagamento de resgate de muçulmanos presos em guerras. O quarto pilar
consiste no jejum completo feito durante todo o mês do Ramadã do amanhecer ao
por do sol. Nesse período, em que se celebra a revelação do Alcorão a Maomé , o
fiel não pode , comer, beber, fumar ou manter relações sexuais. O quinto pilar
é o hajj ou a peregrinação a Meca, que precisa ser feita pelo menos uma vez na
vida por todo muçulmano com condições físicas e econ6omicas para tal.
Festas Religiosas - As principais são Eid el Fitr, Eid
el Adha , ano de Hégira e a comemoração do nascimento de Maomé. Elas acontecem
nessa ordem ao longo do ano e são definidas segundo o calendário lunar, por
isso têm datas móveis. Na Eid el Fitr é comemorado o fim do Ramadã , com
orações coletivas. Eid el Adha rememora o dia em que Abraão aceita a
ordem divina de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho, Ismael. Na época
de Eid el Adha também acontece à peregrinação do mês Muharram.
O ano
atual ( 1997/1998) é o 1418 (graus) da Hégira. O marco inicial é o ano de 622 ,
quando Maomé deixa Meca.
Divisões
do Islamismo- Os muçulmanos se dividem em dois grandes grupos, os sunitas e os
xiitas. A rivalidade com os sunitas é exacerbada com a revolução iraniana por
Ruhollah Khomeini.
Ruhollah
Khomeini- Líder espiritual e político iraniano ( 1902-1989) . Nasce em Bandar,
Khomeini e começa a estudar teologia aos 16 anos. Leciona na faculdade de Qom ,
onde recebe o título de Aiatolá (sacerdote; do árabe sinal de Deus). Em 1941
publica A Revelação dos segredos, acusando o governo do Xá Rez Pahlevi de
desvirtuar o caráter islâmico do país. É preso em 1963 por incentivar
manifestações contra a Revolução Branca. Em 1964 exila-se na Turquia e mais
tarde no Iraque e na França, de onde comanda o movimento xiita que derruba a
Monarquia Iraniana em 1979 . No mesmo ano retorna ao Irã e proclama a República
Islâmica , rigorosa na manutenção e na obediência dos princípios muçulmanos.
Torna-se a autoridade suprema do país.
Persegue
intelectuais, comunidades religiosas rivais, partidos políticos e todos os que
se opõem à união entre Estado e religião.
De
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