segunda-feira, 20 de junho de 2016

A ADVERTÊNCIA DOS APÓSTOLOS

Na seqüência de seu elenco de características dos falsos mestres, Judas apresenta, agora, quatro atributos deste tipo de pessoas, relembrando, para tanto, os ensinamentos dos apóstolos a respeito, que já anteviam que os falsos mestres seriam escarnecedores, divisionistas, sensuais e pessoas sem o Espírito.
INTRODUÇÃO

- Devemos nos lembrar de que Judas apresenta doze características dos falsos mestres. Cinco delas foram estudadas minudentemente na lição 10 e a presente lição estudará quatro. Três características, constantes deJd.16, embora estivessem no texto bíblico da lição 10 não foram alvo de comentário específico, razão pela qual entendemos seja interessante também discuti-las nesta lição, a saber: murmuradores, arrogantes e interesseiros.

- A Bíblia nos mostra que a murmuração é um elemento altamente perturbador no meio do povo de Deus e dá nascimento a toda sorte de destruição. Foi o "vulgo", o povo misturado que saiu junto com o povo de Israel do Egito que deu origem a toda a murmuração que acabou levando aquela geração ao fracasso (cfr.Ex.12:38; Nm.11:4). Deus condena a murmuração -Pv.19:3; Lm.3:39;Jo.6:43; ICo.1:10; Fp.2:14.

OBS: "...Os falsos mestres eram indivíduos magoados, infelizes ante a natureza da igreja, em sua doutrina e autoridade. E então se lançavam à tentativa de modificarem tudo isso; e assim fazendo introduziam um falso 'evangelho', prodigiosamente destruidor...Desprezavam às autoridades celestiais, pelo que não admira que se opusessem também às autoridades terrenas. Estando fora de sintonia com Deus, em seus corações, estavam fora de sintonia com todo o seu ambiente. Eram como bombas de dinamite prontas a explodir, como moscas no ungüento, como vermes no pão. A tudo consideravam errado, impondo a outros o que realmente era condenável por sua malignidade e falsidade..."
(R.N. CHAMPLIN, NTI, v.6, p.341).

- Outra característica dos falsos mestres é a arrogância, ou seja, a atitude de altivez, de orgulho, de desprezo frente às coisas de Deus. Os falsos mestres se acham os "donos" da verdade e, assim, desafiam ao próprio Deus, que é a única Verdade (cfr.Jo.14:6).

OBS: "...nossa mente está sempre preenchida por dogmas que as religiões nos impõem por força das 'doutrinas', na maioria delas apenas resultado da vaidade de seus líderes hipócritas e avarentos. Deus não se coaduna com dogmas, pois eles são frutos de imposições humanas. Normalmente, os mensageiros de Deus são vítimas dessas famigeradas imposições resultantes da vaidade de homens ditadores que não se conformam com mudanças que lhes ameacem o poder... Os 'ortodoxos e preconceituosos' , seja qual for a religião, são iguais aos fariseus do tempo de Cristo - sentem-se senhores da verdade e, por isso, não concordam com as renovações, ainda que venham de Deus, por isso, rejeitaram o Seu próprio Filho..."(Ailton Muniz de CARVALHO. Maomé X Cristo, p.31).

- Por fim, Judas nos indica que os falsos mestres são interesseiros, ou seja, tudo fazem por interesse. Suas atitudes visam única e exclusivamente vantagens para si. São como a Inglaterra do século XIX que, segundo o seu grande diplomata, Benjamin Disraeli, "não tinha amigos, apenas interesses". Ao contrário, o servo de Deus deve ter o mesmo sentimento de Cristo Jesus (cfr.Fp.2:5-8).

OBS: "...Os falsos mestres faziam discursos bombásticos a fim de impressionar às pessoas, para que pudessem extrair delas dinheiro e outras coisas valiosas...O trecho de I Tm.6:5 mostra que os falsos mestres supunham que a 'piedade' significa obter lucro. Usavam seu ensinamento religioso e sua vida a fim de 'lisonjearem' a outros, a fim de receberem algo em troca, porquanto eram movidos por sentimentalismos religiosos que os levavam a orgulhar-se de si mesmos, o que lhes dava um bom conceito sobre si mesmos..."(R.N. CHAMPLIN, NTI, v.6, p.342).


I - A ADVERTÊNCIA DOS APÓSTOLOS

- O surgimento dos falsos mestres no meio do povo de Deus não é algo que venha a abalar os crentes, pois já havia sido previsto pelos servos de Deus desde a antiga aliança. O assunto já fora abordado por Moisés (cfr.Dt.18:15-22), pelo próprio Jesus (cfr.Mt.7:15-23, 24:11,12,23-28) e pelos apóstolos(At.20:28-31; IIPe.2; I Jo.2).
OBS: "...Os cristãos não devem ficar espantados com a aparição de pessoas que procuram enganar. O ensino dos apóstolos já havia anunciado isso (cf. At. 20,29-30)..." (Bíblia Sagrada, Edição Pastoral, nota a Jd.17-19, p.1588, com adaptação)

- É neste sentido, aliás, que afirmamos que nossa igreja é apostólica, pois recebeu o ensino da Palavra de Deus por meio dos apóstolos, que foram enviados por Cristo para que fosse pregado o Evangelho a toda criatura. - At. 2:42-47; 4:32,33;6:2-4.

OBS:
Feliz aqui é a expressão utilizada pela Igreja Romana no seu documento "Dei Verbum", que tratou, no Concílio Vaticano II, sobre a revelação divina, a respeito do trabalho dos apóstolos, que vale a pena transcrever: "...Deus dispôs com suma benignidade que aquelas coisas que revelara para a salvação de todos os povos permanecessem sempre íntegras e fossem transmitidas a todas as gerações. Por isto o Cristo Senhor, em quem se consuma toda a revelação do Sumo Deus (cf. 2 Cor.1,20; 3,16-4,6), ordenou aos Apóstolos que o Evangelho, prometido antes pelos Profetas, completado por Ele e por Sua própria boca promulgado, fosse por eles pregado a todos os homens como fonte de toda verdade salvífica e de toda disciplina dos costumes, comunicando-lhes dons divinos. E isto foi fielmente executado pelos Apóstolos, que na pregação oral, por exemplos e instituições, transmitiram aquelas coisas que ou receberam das palavras, da convivência e das obras de Cristo ou aprenderam das sugestões do Espírito Santo, como também por aqueles Apóstolos e varões apostólicos que, sob inspiração do mesmo Espírito Santo, puseram por escrito a mensagem da salvação...." ("Dei Verbum", nº 7).

- Assim, o surgimento de falsos mestres no meio do povo de Deus jamais poderá ser um argumento para que alguém enfraqueça na fé ou abandone o Evangelho, mas, muito pelo contrário, deve ser mais um motivo para que nos firmemos na Palavra de Deus e nos conscientizemos de que ela é a Verdade - I Co.10:1-13; Jo.17:17.

OBS: Devemos sempre observar que, em meio a estes falsos mestres, a Igreja, que já estava em marcha vitoriosa para o céu, prossegue, servindo, mesmo, os falsos ensinos como motivo para um maior entendimento das Escrituras. Disto nos dá conta Eusébio de Cesaréia, um dos principais historiadores da Igreja dos primeiros séculos, como mostra esta passagem de sua História Eclesiástica: "...Enquanto as igrejas refletiam a luz como luminares brilhantes por todo o mundo e a fé em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo disseminava-se de modo a abraçar toda a raça humana, o espírito maligno da iniqüidade, o inimigo de toda a verdade e sempre o mais violento inimigo da salvação dos homens, tramava toda a espécie de maquinações contra a Igreja, conforme já se lançara contra ela em perseguições anteriores. Quando, porém privado disso, travou uma guerra por outros métodos, empregando a ação de impostores perversos como certos instrumentos dissolutos e lacaios da destruição. Atento a cada curso, ele instigou tais impostores e enganadores insidiosos, assumindo o mesmo nome que nós (cristãos) para levar os crentes a quem conseguissem seduzir às profundezas da destruição e, pelo seu engano, também tirar os ignorantes do caminho que leva à verdade divina salvadora...Mas assim como na época havia muitos escritores eclesiásticos que lutavam pela verdade e defendiam a doutrina dos apóstolos e a Igreja, manifestando mais que o entendimento comum, também havia os que, publicando seus escritos, forneciam por meio deles instrumentos contra essas heresias...Em sua refutação ele expôs plenamente a terrível impostura do homem e revela seus pretensos mistérios...Esses artífices, porém, não progrediram muito, pois a verdade estabeleceu-se por si, lançando mais e mais luz com o passar do tempo. Aliás, as maquinações de seus inimigos foram extinguidos quase que de imediato pelo poder da verdade: levantava-se uma seita após outra, a primeira sempre desaparecia, uma de um jeito, outra, de outro jeito, evaporando em especulações de muitas modalidades e formas. Mas o esplendor da única Igreja verdadeira e universal avançava constantemente em grandeza e glória, sempre a mesma em todas as questões sob as mesmas circunstâncias, refletindo sua dignidade, sua sinceridade, sua liberdade, a modéstia e pureza daquela vida e caráter divino que inculca a todas as nações, tanto a gregos como a bárbaros...naqueles momentos, a verdade manifestou muitos campeões que assumiram sua defesa, não apenas com argumentos escritos, mas também por demonstrações escritas contra as impiedades heréticas que prevaleciam..." (EUSÉBIO de Cesaréia. História Eclesiástica, CPAD, 1999, p.125-7).

- Os apóstolos não só nos informaram a respeito do aparecimento dos falsos mestres, como também sobre os seus objetivos e como devemos combatê-los.

OBS: " ... Censure e rejeite qualquer ministro que
1) segue seus próprios desejos,
2) prefere divisão de qualquer maneira ou
3) não evidencia nada sobre a vida e dinâmica do Espírito Santo em sua vida..." (Bíblia de Estudo Plenitude, Verdade em ação no livro de Judas, p.1337)


II - OS APÓSTOLOS DESMASCARAM OS FALSOS MESTRES

- Seguindo os ensinamentos dos apóstolos, Judas apresenta três características dos falsos mestres, a saber:
a) escarnecedores - os falsos mestres são escarnecedores, i.e., zombam, fazem pouco ou nenhum caso da Palavra de Deus e de Sua doutrina, guiando-se pelos seus próprios pensamentos, numa atitude rebelde contra o Senhor -Sl.73:11; Is.5:18,19;Jr.17:15; At.17:18; II Pe.3:3. A Bíblia nos manda sair da roda dos escarnecedores -Sl.1:1.

OBS: " ...No hebraico temos nove palavras diferentes envolvidas e, no grego, apenas duas...Nas Escrituras está em pauta principalmente a recusa de aprender o caminho do Senhor, zombando daqueles que o fazem...No livro de Provérbios, os zombadores são caracterizados por sua recusa em aprender o caminho da sabedoria...zombar envolve mais do que uma questão de ignorância ingênua; antes, envolve um orgulho pecaminoso e insensato(Pro. 9:7-10; 21:24;24:9)...O motivo subjacente das zombarias contra Cristo era o desejo de autojustificar-se(Luc. 16:11), a recusa de aceitar a Cristo como a única justiça do indivíduo...Até o fim haverá zombadores, pondo em dúvida a segunda vinda de Cristo ( II Ped. 3:3; Jd.18); mas Deus não se deixará escarnecer e, realmente, virá em julgamento ( Gál. 6:7)..." (R.N. CHAMPLIN, Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, v.2, p.436-7).

b) divisionistas - os falsos mestres causam divisões, promovem a contenda, a discórdia, a polêmica com o propósito de desviar os crentes da verdade e da fé genuína. A divisão, a contenda é obra da carne, é resultado de quem não tem uma vida de comunhão com o Senhor - Gl. 5:20; ITm.6:3-5; II Tm.2:23-26.

OBS: Neste sentido, lamentavelmente, temos de admitir que nossa denominação é a que mais espaço deu a divisões e a atitudes desta natureza, que causam confusão não só entre o povo de Deus mas também entre os gentios. Aqui nos servem as palavras contundentes de documento da Igreja Romana elaborado no Concílio Vaticano II, cuja pertinência somente nos mostra quão distantes estamos do propósito divino neste campo: "...Todos, na verdade, se professam discípulos do Senhor, mas têm pareceres diversos e andam por caminhos diferentes, como se o próprio Cristo estivesse dividido (cf. 1 Cor. 1,13). Esta divisão, sem dúvida, contradiz abertamente a vontade de Cristo e se constitui em escândalo para o mundo, como também prejudica a santíssima causa da pregação do Evangelho a toda criatura..."(Unitatis Redintegratio, nº 1).

c) sensuais - o original grego desta palavra é "psychikós", expressão utilizada pelos gnósticos para indicar pessoas que não tinham chegado ao "conhecimento", que, apesar de ter alguma "sensibilidade espiritual", jamais alcançariam a salvação, através do "conhecimento". O autor, aqui, parece indicar que os falsos mestres, querendo ser espirituais, andavam após os seus sentimentos e desejos desta vida, ou seja, demonstravam não ter visão espiritual alguma. Eram cegos espirituais que, pretensiosamente, seguiam outros cegos. -Mt.23:3,4,7,15,24,28.

OBS: Benjamin Disraeli (1804-1881) - Político inglês, foi algumas vezes primeiro-ministro da Inglaterra, tendo sido um dos grandes responsáveis pelo crescimento e poderio do Império Britânico.

Nostradamus - Nome pelo qual ficou conhecido o médico e astrólogo francês Michel de Nostre-Dame (1503-1566), que se notabilizou por um conjunto de profecias que denominou de "Centúrias astrológicas" (1555), com previsões que têm sido sempre alvo de discussões depois que fatos históricos relevantes ocorrem. "...Nesses casos, significa 'não-espiritual', ou seja, sensual, aquilo que tem vinculações com o 'corpo físico', com aquilo que pertence estritamente ao mundo 'natural', em contraste com o mundo espiritual e eterno...eram totalmente 'terrenos'..."
(R.N. CHAMPLIN, NTI, v.6, p.343-4).

d) pessoas sem o Espírito - os falsos mestres são guiados pelo seus próprio desejos, fazem sua própria vontade, numa clara demonstração de que não têm o Espírito Santo (cfr.Rm.8:1,5-14; Ef.1:13; II Co.1:22; IJo.4:1-6).

OBS: "...não eram 'pneumáticos', conforme se afirmavam, pois não tinham em si mesmos o poder que transforma o indivíduo segundo a imagem moral de Cristo, o que o torna pessoa verdadeiramente espiritual...A ação do Espírito nos remidos consiste de transformá-los e espiritualizá-los, de forma que primeiramente venham a participar da natureza moral de Cristo...Mediante essa operação é que chegam a ter sua natureza metafísica...Sem a presença do Espírito Santo, torna-se impossível esse processo de espiritualização, que se dá mediante a revolução moral. Ele é o agente de tudo quanto Deus fez pelo homem, em Cristo..."
(R.N. CHAMPLIN, NTI, v.6, p.344).


III - OS APÓSTOLOS NOS ENSINAM A COMBATER OS FALSOS PROFETAS E MESTRES

- A primeira arma de combate contra os falsos profetas e mestres é a Palavra de Deus, que é a nossa única regra de fé e prática -Dt.13:1-5; Sl.119:9-11;Mt.4:1-11; At.6:7; Ef.6:17; Hb.4:12; I Jo.5:7.

OBS: Lembremos que, para tirar o veneno da panela, o profeta Eliseu se utilizou da farinha, uma figura da Palavra de Deus - II Rs.4:38-41

- A segunda arma de combate contra os falsos profetas e mestres é a ortodoxia, ou seja, a manutenção de uma conduta conforme à Palavra de Deus, o que somente se dará por uma contínua meditação na Palavra de Deus, seja individualmente, através da leitura bíblica devocional, seja em grupo, na igreja, pelo ensino da Palavra -Sl.1:1,2; Mt.28:19;At.1:1; 2:42;6:2,4.

OBS: "...Nenhum homem está apto a ser Pastor se não estiver apto para ensinar os princípios fundamentais para aperfeiçoamento dos crentes. Essa é uma tarefa difícil, pois nem sempre são compreendidas e aceitas. Paulo, como Mestre, ensinava os irmãos, sentindo 'fortes dores', as dores da responsabilidade de que Cristo fosse neles formado(Gálatas 4:19). Os Mestres devem transmitir conhecimentos, inspirar os crentes com grandes verdades e, assim, através da instrução geral, contribuir para levá-los mais perto do ideal, da imagem de Cristo...O Pastor e Mestre que tem o dom do conhecimento e as revelações do Senhor sempre estará ocupado com o aperfeiçoamento dos santos, possibilitando assim o funcionamento do Ministério na Igreja, promovendo a unidade de todos em torno de Cristo, objetivando e buscando os mesmos alvos. Conduzir todos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus é a tarefa daqueles que se propõem a servir no Ministério do Pastorado..."( Osmar José da SILVA. Reflexões filosóficas de eternidade a eternidade, v.6, p.136-8).

Neste sentido, interessante anotar, aqui, os conceitos dos rabinos judeus a respeito da importância do estudo da Torah (ou seja, da Palavra de Deus): "...Ao aceitar o jugo dos mandamentos, Israel tornou-se um povo santo. Santidade não significa apenas abster-se da fusão com outras nações e de seguir seus caminhos, mas imitar os atributos de Deus através de atos de misericórdia e através de estudo...'Certa vez Rabi Tarfon e os anciãos estavam sentados na sala superior da casa de Nitzah em Lida, e levantou-se a questão: 'Que é maior, o estudo ou a prática ?' Rabi Tarfon disse que a prática era maior, Rabi Akiva disse que o estudo era maior. Depois todos disseram que o estudo era maior porque levava à prática.'(B.T. Kidushin 40 b)..." (Enciclopédia JUDAICA, v.1, p.264, 274).

- A terceira arma de combate contra os falsos profetas e mestres é a esperança da vinda do Senhor. Uma característica dos falsos profetas e mestres é obnubilar, esconder e até fazer desaparecer a pregação da volta de Jesus e do arrebatamento da Igreja, pois isto faz despertar o povo para uma vida santa e dedicada ao Senhor. O clamor do Espírito Santo é pela vinda do Senhor e, assim, devemos não só pregar mas viver -Ap.22:17,20; IITm.4:7,8; I Co.16:22.

OBS: Encontra-se aqui a maior distinção entre os grupos pentecostais e os denominados carismáticos. Estes, embora cheguem a ter reuniões muito semelhantes àqueles, adotando a mesma liturgia e até os mesmos cânticos, nada falam sobre a vinda do Senhor e se calam sobre o juízo vondouro, que é apenas mencionado, de passagem, no término do credo decorado que é repetido em suas celebrações. Eis uma demonstração indelével de que são movimentos feitos para enganar os incautos e desviar aqueles que estavam chegando à verdade.


ESCLARECIMENTOS COMPLEMENTARES DO TEXTO DO COMENTÁRIO DA LIÇÃO OU DESTE ESBOÇO

Benjamin Disraeli (1804-1881) - Político inglês, foi algumas vezes primeiro-ministro da Inglaterra, tendo sido um dos grandes responsáveis pelo crescimento e poderio do Império Britânico.

Nostradamus - Nome pelo qual ficou conhecido o médico e astrólogo francês Michel de Nostre-Dame (1503-1566), que se notabilizou por um conjunto de profecias que denominou de "Centúrias astrológicas" (1555), com previsões que têm sido sempre alvo de discussões depois que fatos históricos relevantes ocorrem.


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